terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Estudantes da USP usam o Kinect para criar tecnologia de manipulação de imagens 3D

O filme “Minority Report” exibiu dezenas de tecnologias que poderiam virar realidade até 2054 – ano em que a história do longa-metragem acontece. A tela sensível ao toque que reage a movimentos é uma das grandes atrações da filmagem, proporcionando cenas emblemáticas do personagem de Tom Cruise acessando informações de maneira ágil e intuitiva.
Apesar de parecer muito distante da nossa realidade, esse tipo de tecnologia está bem mais próximo de fazer parte do nosso dia a dia do que imaginamos. As telas transparentes da Samsung, anunciadas no mês passado, provam isso. Contudo, não precisamos olhar para outros países para vermos o avanço tecnológico que transformará a ficção em realidade.
Conforme publicação do site Olhar Digital, estudantes da USP desenvolveram um sistema de manipulação de imagens 3D. O Fusion4D, como foi batizado o software, foi criado por Roberto Sonnino e Keila Keiko Matsumura, dois alunos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.


A tecnologia consiste em uma interface gráfica tridimensional que proporciona a sensação de imersão total a partir de projeções de realidade aumentada. Com isso, é possível interagir com objetos virtuais 3D como se eles estivessem em suas mãos. O sistema usa o Kinect para detectar a estrutura física da pessoa e capturar os comandos de voz – utilizados para acionar os comandos do programa.
No vídeo acima, em inglês, você pode conferir como o Fusion4D permite que as projeções 3D sejam giradas, reduzidas de tamanho e expandidas para serem observadas com maiores detalhes. Além disso, o sistema possibilita que os objetos reproduzidos tenham uma “linha do tempo”, exibindo as diversas aparências que eles assumem durante determinados períodos de tempo.
Ao contrário do que aparenta, o software não exige uma máquina superpoderosa para ser executado. De acordo com os seus criadores, o Fusion4D necessita apenas de um processador razoável e uma placa gráfica. “O trabalho foi, na maior parte, desenvolvido no meu laptop – uma máquina com dois anos de idade na configuração. Qualquer computador vendida no varejo hoje, à exceção dos netbooks, consegue reproduzir o Fusion”, afirmou Roberto Sonnino.

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